Protocolo de Manchester
- AtendAi Triagem
- 25 de jun.
- 2 min de leitura

O Protocolo de Manchester é um sistema de triagem utilizado em serviços de saúde para classificar pacientes de acordo com a gravidade dos seus sintomas. Criado no Reino Unido na década de 1990, ele é hoje amplamente adotado em hospitais e unidades de pronto atendimento em diversos países, inclusive no Brasil.
Seu principal objetivo é garantir que pacientes mais graves recebam atendimento prioritário, mesmo que não tenham sido os primeiros a chegar. Isso torna o fluxo de atendimento mais eficiente e justo, principalmente em ambientes de alta demanda.
Como funciona o Protocolo de Manchester?
Ao chegar em um serviço de saúde, o paciente passa por uma avaliação rápida feita por um profissional de enfermagem, baseada em perguntas padronizadas e na observação de sinais clínicos. Essa avaliação leva em conta:
Queixa principal (ex: dor no peito, falta de ar, febre)
Duração e intensidade dos sintomas
Sinais vitais (pressão, pulso, respiração, temperatura)
Condições preexistentes (como diabetes ou hipertensão)
Com base nessas informações, o paciente é classificado em uma das cinco categorias de prioridade, representadas por cores:
Cor | Prioridade | Tempo máximo de espera |
Vermelho | Emergência | Atendimento imediato |
Laranja | Muito urgente | Até 10 minutos |
Amarelo | Urgente | Até 60 minutos |
Verde | Pouco urgente | Até 120 minutos |
Azul | Não urgente | Até 240 minutos |
Essa classificação ajuda a evitar riscos para a vida dos pacientes mais graves e organiza melhor o atendimento daqueles com condições menos críticas.
Vantagens do Protocolo de Manchester
Padronização: o atendimento segue critérios objetivos, reduzindo julgamentos subjetivos.
Agilidade: permite identificar rapidamente emergências reais.
Segurança: diminui a chance de negligenciar quadros graves.
Eficiência: melhora a gestão do tempo e dos recursos das equipes médicas.
Um sistema em constante evolução
O Protocolo de Manchester é constantemente atualizado com base em evidências clínicas e experiências práticas. Além disso, está sendo integrado a sistemas digitais e soluções de inteligência artificial, que ajudam a automatizar partes da triagem e a oferecer triagens mais precisas, mesmo fora do ambiente hospitalar.
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